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"Cada um de nós precisa de uma biografia adequada: como reunir numa imagem coerente os pedaços da minha vida? Como encontro o enredo básico da minha história?"

– James Hillman

O que é Psicologia Analítica?

A psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana, foi desenvolvida por Carl Gustav Jung e é uma abordagem teórica da psicologia que busca explorar a totalidade da psique humana, incluindo tanto aspectos conscientes quanto inconscientes.

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Na prática, buscamos um equilíbrio entre os opostos psíquicos, ajudando o indivíduo a explorar sonhos, fantasias e símbolos pessoais como pontes para o inconsciente. A análise pode se limitar somente à conversa, ou incluir o uso de técnicas como imaginação ativa, análise de sonhos e a exploração de materiais criativos, como desenhos ou associações livres, sempre respeitando o ritmo e a singularidade do cliente.

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Carl G. Jung

Teoricamente, a base da psicologia analítica clássica é a existência do inconsciente pessoal (composto por memórias reprimidas e conteúdos esquecidos) e do inconsciente coletivo, que contém arquétipos — padrões universais e simbólicos que moldam nossas experiências e comportamentos, afinal temos um corpo humano com um cérebro humano que vivencia o mundo de uma forma exclusivamente humana. Hoje em dia também levamos em consideração uma terceira camada, a que chamamos de inconsciente cultural, onde se desenvolvem complexos culturais – como machismo, racismo, homofobia, capacitismo etc. – e seus estragos intrapsíquicos (autoinflingidos) e extrapsíquicos (consciente ou inconscientemente, por meio de um refinado sistema de opressões). Esses são exemplos dentre muitos dos conceitos desenvolvidos nessa abordagem psicológica.

 

O objetivo de uma análise junguiana não é apenas aliviar sintomas, mas promover uma transformação profunda que permita uma vida mais autêntica e significativa.

Sobre mim

Vida simbólica

A análise é também um espaço para exercitar nosso olhar simbólico para a vida. Pense em símbolos como portas secretas que nos levam a partes mais profundas de nós mesmos. Eles aparecem em nossos sonhos, nos mitos, na arte, nos filmes e em tudo o que acontece na sua vida, incluindo sintomas, sejam eles exclusivamente psicológicos ou manifestos no seu corpo. Os símbolos são, em última instância, a linguagem da comunicação entre o inconsciente e a consciência. Viver uma vida simbólica significa prestar atenção a esses sinais e aprender com eles, permitindo que ele nos ajudem a crescer e nos conhecer melhor, tornando nossa vida mais rica e significativa.

O caminho do meio

A jornada de se tornar quem realmente somos não significa eliminar nossos conflitos internos, mas aprender a encontrar um equilíbrio entre as diferentes partes de nós mesmos. Muitas vezes, sentimos que carregamos forças opostas dentro de nós: o desejo de agradar os outros versus a necessidade de ser autêntico, a lógica racional contra a intuição, ou até mesmo o medo do desconhecido frente à vontade de crescer. O verdadeiro desafio é permitir que essas forças coexistam de maneira harmoniosa, sem que uma destrua a outra.

 

Esse equilíbrio exige coragem. Precisamos olhar para dentro, reconhecer nossos medos, inseguranças e desejos que muitas vezes preferimos esconder — o que Jung chamou de “sombra”. Mas, ao enfrentar esses aspectos, podemos transformá-los em algo valioso. Impulsos que antes pareciam destrutivos podem se tornar fontes de energia criativa e nos ajudar a agir de forma mais completa.

 

Da mesma forma, equilibrar as energias masculinas e femininas dentro de nós — independentemente do nosso gênero — nos permite desenvolver tanto a capacidade de raciocínio lógico quanto a sensibilidade emocional. Essa integração nos ajuda a lidar com a vida de forma mais plena, conectando razão e emoção em nossas decisões.

 

No fundo, o caminho para nos tornarmos mais inteiros é sobre aceitar e integrar todas as nossas partes, mesmo aquelas que nos causam desconforto. Não é um processo fácil, mas, ao encontrar esse equilíbrio, descobrimos uma vida mais rica, autêntica e cheia de significado.

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Espiritualidade

No espaço da análise deve caber todos os temas da sua vida. Se sua jornada espiritual ou religiosa for relevante para você, ela será parte fundamental da análise, independente de quais são as suas crenças ou sua religião. Tudo é importante!

Se você tem insights advindos de terapias holísticas, mestres espirituais, cerimônias, meditação etc. traga-os à análise que serão vistos com o mesmo olhar simbólico que veremos seus sonhos, seus sintomas, sua arte e seus desejos. Dessa forma, sua espiritualidade pode ser uma aliada da psicoterapia.

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"Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda."

– Nise da Silveira

Sobre mim
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Entre em contato pelo WhatsApp para agendar uma primeira conversa gratuita. Nela podemos nos conhecer e tirar suas dúvidas antes de fecharmos a parceria analítica.

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